09 novembro 2009

PESQUISA- CHARGES EM JORNAIS


PESQUISA - Jornal CORREIO DA MANHÃ




PESQUISA - Jornal DIÁRIO DE NOTÍCIAS
























































































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PESQUISA - JORNAL DO COMÉRCIO


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PESQUISA - Jornal O GLOBO








PESQUISA - Jornal ÚLTIMA HORA











PESQUISA - Jornal TRIBUNA DA IMPRENSA


05 novembro 2009

A GÊNESE
O livro Sua Excelência o Excedente – A história da criação de uma faculdade brasileira começou a nascer durante o encontro dos 35 anos de formatura da turma de Engenharia Química da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, aliás, a primeira turma de engenharia química da Universidade. Esta primeira turma foi constituída por alunos que prestaram vestibular para a Escola Nacional de Química da UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro, na Praia Vermelha – Rio de Janeiro, foram aprovados, mas ficaram como excedentes – aprovados alem das vagas existentes - e desenvolveram um movimento para conseguir estudar. O movimento foi super exitoso pois conseguiram mais do que pretendiam: conseguiram criar uma Escola de Química na então Universidade Rural do Brasil, que não tinha esse curso.
Nesse encontro dos 35 Anos, durante as conversas em que as lembranças dos tempos passados afloram, fomos dando um zoom nos diversos tipos de conversações que ocorriam nos sub-grupos e nos fixamos no grupo onde estava o Celso Colombo que falava sobre o inicio do movimento. A conversa estava muito interessante pelos detalhes lembrados pelo Celso e melhorou quando agregamos àquele grupo Eugênio, Ronald e Belaciano, citados como articuladores importantes do movimento.
Ficamos impressionados, todos, com o tempo que durou a luta dos excedentes, pois, se as lembranças não falhavam do momento em que começou até a matrícula na Rural tinham se passado menos de três meses, um tempo extremamente curto para o porte do realizado.
A (re)descoberta da relevância do feito não nos deixou em paz até que decidimos pesquisar um pouco mais o assunto. Assustados com a descoberta de que, mesmo naqueles tempos politicamente conturbados, tínhamos na verdade conseguido uma realização formidável, pois do momento em que os alunos verificaram a lista dos classificados e o início das matrículas no recém criado curso de Engenharia Química da Rural se passaram apenas 50 dias decidimos procurar mais.
Aprofundamos-nos na pesquisa e não paramos até entregar pronto, editado pela Editora da UFRRJ, o livro Sua Excelência o Excedente que conta a história daquela turma e da criação da Escola. O livro não é um relato de reminiscências do tempo de escola, nem se preocupa em relatar casos engraçados dos estudantes. Ele foi elaborado a partir de uma pesquisa ampla e consistente que resgata a história do movimento e permite mostrar pontos extremamente relevantes do movimento, da criação da escola e do relacionamento daqueles excedentes na universidade e de como o relacionamento com os demais alunos afetou os diversos segmentos da universidade e contribuiu para o seu engrandecimento.
O livro está disponibilizado e neste blog apresentamos, de forma sucinta, alguns aspectos importantes do período da elaboração e outros incorporados. Apresentamos também, em detalhes, diversos documentos que deram consistência a história, mas que não puderam ser inseridos no livro, para não torná-lo pesado. Estes documentos são fonte de pesquisa para quem quiser se aprofundar ainda mais no assunto.
Todos os comentários ou críticas serão extremamente bem vindos e certamente os aproveitaremos nas próximas edições.

SINOPSE
Em 1966 mais de 800 jovens prestaram vestibular na Escola Nacional de Química. A área era apreciada por aqueles que tinham visão de futuro, com o objetivo de trabalhar na criação de uma indústria de base forte, na busca de melhores condições de vida para a população e da afirmação tecnológica do país.
A ENQ tinha 100 vagas disponíveis. Os aprovados além dos 100 primeiros classificados foram considerados excedentes, excediam a quantidade de vagas existentes e não podiam frequentar a faculdade. O sonho tornou-se pesadelo.
Os jovens vestibulandos contestaram a exclusão social que estava sendo efetivada pela universidade, não se conformando com a discriminação. Desencadearam um movimento pelos seus direitos: tinham passado no vestibular e queriam vagas para estudar.

O CALDO CULTURAL
Com a idéia da elaboração do livro apareceu de imediato, a intenção de verificar sua importância histórica e seu valor cultural. Para checar estas variáveis preparamos um projeto para apresentação aos organismos de incentivo cultural do governo federal – Lei Rouanet- e do estado do Rio de Janeiro – Lei do ICMS Cultural. Comprovando a relevância que imaginávamos, o projeto foi aprovado nas duas instituições, o que nos possibilitava procurar patrocínios junto a empresas que poderiam se beneficiar de descontos em impostos federais – no caso da Lei Rouanet - e de impostos estaduais no caso do ICMS Cultural.
Apesar da manifesta boa vontade do Celso Colombo Filho em patrocinar a edição do livro, inclusive cumprindo formalidades para tanto junto ao Governo Estadual, acabamos preferindo não fazer uso de nenhum patrocínio e levamos a cabo a tarefa assim mesmo. Nosso patrocínio maior foi a vontade que tínhamos de oferecer a vocês e ao público leitor interessado na história deste país, principalmente aquela mais voltado para a educação, um relato emocionante como este dos excedentes da ENQ/1966.
As declarações de aprovação do projeto na Lei Rouanet e na do ICMS Cultural encontram-se a seguir:

CAPA DO LIVRO
Quando foi preparada a boneca do livro para fazer prospecção junto a possíveis interessados em patrocinar a edição, foi elaborada uma capa pela arquiteta Cybele Barros, para vestir esta boneca e torná-la mais atraente. O desenho adotou as cores primeiras da nossa escola - grená e cinza – e utilizou uma imagem, veiculada em um periódico da época, de excedentes em passeata na rua da cidade, simbolizando a luta pelas vagas: uma capa forte e ilustrativa do movimento.
A capa primeira (voce pode ampliar a capa para ler e ver melhor, basta clicar em cima da imagem; o mesmo vale pra todas as demais imagens):








Posteriormente, com a edição acertada com a EDUR – Editora da UFRRJ, a capa teve que acompanhar o modelo padronizado, e que deve ser seguido. O modelo permite variação nas cores das molduras laterais, mantendo-se, no entanto a cor da base e a paginação. Assim nasceu a capa do livro Sua Excelência o Excedente, com a inserção da cor cinza nas molduras, o que nos aproxima dos tempos do início da turma. A capa pode ser visualizada a seguir:

OS AUTORES
Nós, os autores, Antonio de Padua Gomes Barbosa, Jose Maria de Mesquita Jr. e Paulo Cesar Xavier da Silveira, ficamos muito orgulhosos com a concretização do projeto e a edição do livro, pela diversidade e relevância das ações empreendidas pelos alunos em sua caminhada da origem – excedentes, até o vivenciamento da excelência, que não é um fim, mas uma jornada que nunca termina.
Os três autores, colegas de faculdade, desenvolveram, desde a formatura, uma amizade que veio se consolidando ao longo do tempo e que acabou por torná-los muito próximos.
Ajudaram nessa aproximação a afinidade de algumas características comuns como a capacidade de observação da vida e dos acontecimentos, um elevado sentimento de solidariedade e a vontade de aproximar as pessoas, de fortalecer a amizade.
Antonio nasceu na cidade do Rio de Janeiro – RJ em 1947;trabalhou na indústria química e, dando seguimento a suacaracterística empreendedora
e multifacetada, construiunegócios próprios e, paralelamente, ajuda na divulgação de mensagens de fundo espiritualista de apoio moral e material.
Um batalhador sempre!
Jose Maria nasceu em Aracui – ES, em 1948; trabalhou na indústria química; fascinado pela profissão e pela natureza, fez especialização em engenharia ambiental ededica sua vida profissional a causa ambiental. Integrador familiar e dos amigos, fez o Caminho de Santiago de Compostela em busca da sua espiritualidade.
Peregrino sempre!
Paulo Cesar nasceu no Rio de Janeiro – RJ, em 1945;trabalhou na indústria química; com especialização em engenharia econômica, desenvolveu grandes negócios para as empresas onde trabalhou. Eterno dedicado a família e aos amigos,
Paulo viveu uma vida prezando a alegria e procurando sempre o fortalecimento dos encontros. Um pólo disseminador de alegria sempre!

Juntos escreveram este livro que descreve a luta de um grupo de excedentes e que retrata também, a história de suas vidas.Paulo nos deixou em abril deste ano, mas continua presente no coração, lembrança e mente dos que o conheceram, e nesta história, da qual é personagem e contador.

O PREFÁCIO
Com a minuta pronta pensamos que um prefacio do reitor da UFRRJ daria relevância ao escrito e, do pensamento à ação, buscamos contato com o Reitor Ricardo M. Miranda. Homem extremamente ocupado com seus afazeres e com a agenda cheia, ainda assim mostrou interesse e nos propôs chegar mais cedo no Aeroporto Internacional do Galeão quando de uma viagem para nos encontrarmos e falarmos sobre o livro. Assim foi feito e entregamos a ele a minuta do livro devidamente encadernado e encapado. Ele se mostrou entusiasmado com o projeto e disse que ia ler com atenção e, se gostasse, faria o prefacio, proporia ao Conselho Editorial a avaliação para edição e caso positivo, gostaria de fazer o lançamento do livro como parte do inicio das comemorações do Centenário da Universidade Rural, que começariam em 20 de outubro de 2009, durando até a data do centenário, 20 de outubro de 2010.
Seguiu-se uma série de acontecimentos felizes e a idéia prosperou até sua execução conforme pensado. Tudo aconteceu como previsto.
O Reitor Ricardo M. Miranda escreveu o prefácio onde ressalta o aspecto histórico do livro, a importância do relato situar o momento político que o país viveu naquele período, a problemática do relacionamento dos alunos que estavam e os que entravam como excedentes, bem como a importância que tiveram para o crescimento da universidade.
Transcrevemos o prefácio a seguir:
prefácio
“Sua Excelência o Excedente – a história da criação de uma faculdade brasileira”, não é só um livro de memórias de três colegas de universidade. Trata-se de um importante registro histórico, que faz parte de uma outra história, a trajetória de 100 anos de educação - 1910 à 2010 - da ESAMV a UFRRJ.
Em 20 de outubro de 1910 o então Presidente da República Nilo Peçanha e o Ministro da Agricultura Rodolfo Nogueira da Rocha Miranda assinaram o Decreto nº 8.319 cujo caput, estabelece a resolução que: “Crêa o Ensino Agronômico e approva o respectivo regulamento”.
Este Decreto criou a Escola Superior de Agricultura e Medicina Veterinária - ESAMV, dando início a um longo processo de construção de um ambiente acadêmico tão decisivo para a história da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro como seu próprio nascimento enquanto instituição.
Em 1913, após um pouco mais de dois anos para sua efetiva organização, a Escola recém criada, inicialmente vinculada ao Ministério dos Negócios da Agricultura, Indústria e Commercio, começou seu funcionamento no bairro do Maracanã, na cidade do Rio de Janeiro. Posteriormente, passou pela Vila Militar, pela cidade de Pinheiro, por Niterói e pela Praia Vermelha.
Com a reorganização do Centro Nacional de Ensino e Pesquisas Agronômicas – CENEPA, em 1943, a ESAMV recebeu o nome de Universidade Rural. Em 1948, instalou-se definitivamente no então Distrito de Seropédica, município de Itaguaí, na área do CENEPA. Passou a se chamar Universidade Rural do Brasil em 1963, depois Universidade Federal Rural do Brasil e, em 19 de maio de 1967, o Decreto nº 60.731 estabeleceu o nome atual de Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, vinculando-a ao Ministério da Educação.
Ao longo deste período, da ESAMV à UFRRJ, esta instituição que começou como referência nacional nas áreas de agronomia e veterinária, ampliou sua atuação em ensino, pesquisa e extensão, em todas as áreas do conhecimento, chegando, a 2010, com a oferta de 55 cursos de graduação, em diferentes modalidades, turnos e campi. Consolidou-se como centro de excelência na área de pesquisa, com 18 cursos de pós-graduação, 9 dos quais com mestrado e doutorado, além do primeiro doutorado binacional – Brasil/Argentina, aprovado pela Capes/Mec.
Nesta história, insere-se ¨Sua Excelência o Excedente”, que relata a criação, no ano de 1966, da Escola que originou o atual Curso de Engenharia Química na Universidade Rural, em plena ditadura militar, fruto da luta de um grupo de estudantes aprovados mas não classificados no concurso vestibular para a Escola Nacional de Química da Universidade do Brasil, hoje UFRJ. Foram 63 dias de intensos contatos, reuniões, encontros e, sobretudo, superações e conquistas.
Leitura imperdível para o resgate da memória de parte dos primeiros anos do golpe militar de 31 de março de 1964, contextualizada nos cenários local, nacional e mundial, referenciada na vivência dos excelentes excedentes, verdadeiros protagonistas desta história.
O lançamento deste livro faz parte integrante das comemorações dos “100 ANOS DE EDUCAÇÃO (1910-2010) DA ESAMV À UFRRJ”, constituindo-se em importante constatação do contínuo cumprimento da missão institucional, de praticar, indissociavelmente, o ensino, a pesquisa e a extensão, de forma pública, gratuita e de qualidade, em prol da formação cidadã e da incessante busca da melhoria da qualidade de vida do povo brasileiro e de toda a humanidade.
Ricardo Motta Miranda
Reitor da UFRRJ

A PESQUISA

A PESQUISA
Para escrever o livro foi necessário realizar uma longa pesquisa, que durou três anos e foi desenvolvida em três frentes, a saber:
1.- Pesquisa da memória do movimento, contemplando lembranças dos protagonistas e atores. Inicialmente foi elaborado um questionário encaminhado por email a cada um dos envolvidos, visando a contextualização dos fatos; em seguida foram feitas entrevistas diretamente com diversos dos participantes dessa aventura. A cada entrevista mais pessoas eram lembradas como importantes para dar seus depoimentoa, o que aumentou muito o horizonte inicial das entrevistas. Estas foram gravadas e depois transcritas, de forma profissional, para o meio impresso visando facilitar a avaliação, conferência e confirmação das informações, para então serem usadas no relato. Foram realizadas entrevistas com 21 colegas, da Rural e de Curitiba, e três mães do movimento. Algumas destas entrevistas estão no corpo deste blog e outras serão adicionadas sequencialmente.

2. Pesquisa documental, envolvendo consultas a periódicos e revistas da época, na Biblioteca Nacional e em acervo próprio de colegas, que mantiveram recortes e documentos guardados com muito carinho e competência, como se soubessem que um dia seriam usados para contar a história da história que construíram; como guardiões da memória se sobressaíram a Telma Bravo, o Marcos Antônio Surf Boy e o Vitor Catramby. No período mencionado - de fevereiro/1966 a abril/1966 - o assunto “luta dos excedentes da química” saiu, todo dia, em pelo menos dois jornais importantes, entre eles Diário de Notícias, Jornal do Brasil, Última Hora e o Globo, com direito ainda a diversas reportagens de capa, editoriais, informes políticos, ensaios e charges.
As reportagens consultadas e que serviram de base para a elaboração do livro, dando consistência e confiabilidade a história, constituem uma valiosa fonte de pesquisa para quem quiser se aprofundar no assunto e foram todas digitalizadas. A documentação vai ser disponibilizada em título próprio neste blog, dividida por periódico (p.e. PESQUISA - Jornal CORREIO DA MANHÃ) para facilitar a pesquisa:

3. Pesquisa junto a instituições públicas que tiveram relação com o assunto, a saber:
3.1. em documentos da URB/UFRRJ;
3.2. em Atas do Conselho Universitário da URB/UFRRJ: cópia da Deliberação 05/66 do CONSU que aprovou a criação do nosso curso encontra-se abaixo:












3.3. em documentos do Conselho Federal de Educação, hoje Conselho Nacional de Educação: cópia do Parecer 524/68 do CFE favorável a aprovação do Curso de Engenharia Química, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, encontra-se em a seguir:














3.4. junto a outros órgãos federais: cópia do Decreto nº 63.959, de 6 de janeiro de 1969, que concede reconhecimento ao Curso de Engenheiro Químico da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, assinado pelo Presidente da República A. Costa e Silva:













4. Pesquisa fotográfica junto aos nossos colegas e outras fontes, o que nos permitiu fazer um verdadeiro painel turístico/social/esportivo/social/emotivo do período que convivemos na Rural e depois, no pós faculdade, quando dos encontros qüinqüenais, o que nos mostra a evolução da turma através dos anos.
O registro fotográfico:

















Outros painéis estao sendo preparados e
serão adicionados proximamente.




5. Pesquisa de desenhos, cartazes, convites, documentos relacionados a época, alguns se tornando verdadeiros símbolos para a turma. Documentos como o estudo para elaboração dos cartazes dos dois primeiros bailes realizados, os cartazes nas versões finais, os convites do baile oferecido pela turma aos calouros de 1967 (ambos idealizados e executados pelo Surf Boy), os diversos logos em plástico aderente, foram cuidadosamente resgatados e estão disponibilizados a seguir:

10 outubro 2009

Caros amigos
Desde a última postagem varios acontecimentos importantes ocorreram. Realizamos o encontro dos 40 Anos do Acampamento do MEC, com a presença de cerca de 50 colegas entre alunos da Rural e da Escola de Quimica do Paraná. Pela primeira vez reunimos acampados que foram para a Rural e para o Paraná. Foi um jantar simpático e agradável onde os participantes conversaram muito e relembraram várias histórias que trouxeram uma emoção grande para o encontro. As fotos dizem muito do que foi a reunião.

Entrevistamos o Celso, a Terezinha e a Ana Maria Kineippe e não fazemos a transcrição destas entrevistas porque muito do que foi falado encontra-se no livro que está prestes a ser editado.

02 outubro 2006

Entrevista com o Ronald

Estivemos - eu e o Baixo - com o Ronald na quinta feira passada conversando sobre a historia da nossa turma, relembrando os tempos do acampamento e do inicio das aulas na Universidade Rural do Brasil e quase esquecemos do tempo, absorvidos pela atmosfera criada de recordaçao de tempos tão belos em nossas vidas.
O Ronald foi um personagem muito importante em nosso movimento, tendo sido citado por todos os entrevistados anteriores e lembrado sempre como primeiro porta voz da turma, dada sua facilidade em falar em publico e expressar corretamente o pensamento do pessoal e defender com brilhantismo as nossas posições e nosso ideal.
O Ronald lembrou com emoção o período passado no acampamento - as conversas com os colegas os pais e as autoridades, as brincadeiras, os programas de auditorio, as entrevistas com os ministros - e o periodo vivido na Rural, com a beleza do lugar, o congraçamento do pessoal, o relacionamento com os alunos da Veterinaria e da Agronomia sem esquecer as patiobas e lembrou com saudades tambem dos professores e da dedicação dos mesmos com a nossa turma.
A íntegra da entrevista sera publicada tão logo seja concluída a transcrição das fitas.
Aguardem pois tem muitas revelações interessantes e desconhecidas da maior parte dos nossos colegas. Atenção: revelações que valem a pena ser conhecidas; aguardem!!!!
Um abraço

09 setembro 2006

Depoimento do Carlos Eugênio Raja Gabaglia

Estivemos no dia 02 de setembro com o nosso colega Carlos Eugênio e conversamos bastante sobre a participaçao dele e da sua mãe, Da Ligia, que teve papel destacado no movimento dos excedentes em busca de vaga na Faculdade.
O depoimento do Raja foi muito interessante porque revelou muito dos bastidores da luta travada pelas mães em prol dos filhos que tinham passado no vestibular mas não conseguiram vaga para se matricular, situação que era muito aflitiva para aqueles alunos que haviam se dedicado aos estudos e viram assim, sem mais nem menos seus sonhos cortados abruptamente.
Felizmente o movimento foi vitorioso e os excedentes puderam se matricular, cursar a escola de química e passar de excedentes a alunos.
A entrevista do Raja será publicada na íntegra assim que a transcrição das fitas for concluída pelo profissional encarregado desta árdua tarefa.
Um abraço

30 agosto 2006

Entrevista com as meninas

Ola amigos
Entrevistamos ontem as meninas da nossa turma Diana e Helena, que nos contaram historias interessantes de suas participações no movimento e suas vivências na turma, bem como relembraram interessantes momentos da convivência das meninas: são momentos muito interessantes desconhecidos da maioria do pessoal da turma.
Aguardem: integra das entrevistas será publicada brevemente, dependendo apenas da transcirção das fitas pelo nosso transcritor mor.
Um abraço

Projeto Cultural

Ola amigos
Voltamos de um longo inverno em que nos recolhemos na busca de incentivos culturais para facilitar a obtenção de patrocínios necessários a elaboração do livro Sua Excelência o Excedente - A História da Criação de uma Faculdade Brasileira.
Bem, como todos sabem apresentamos o projeto do livro ao Ministério da Cultura - Lei Rouanet e à Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro - Projeto ICMS Cultural.
Alegrem-se amigos, pois a história da nossa turma é mesmo especial: o projeto foi aprovado nas duas instâncias, no valor apresentado, nada foi glosado, o que quer dizer que ambas as instituições reconheceram o valor do projeto e recomendam a sua execução.
Já estamos de posse do Certificado da Secretaria de Cultura do Estado e brevemente estaremos com o Certificado do Ministério da Cultura.
A aprovação do projeto na Lei Rouanet e no ICMS Cultural quer dizer que empresas e instituições que pagam Imposto de Renda e/ou de Circulação de Mercadorias, podem descontar parte ou todo o imposto pago para patrocinar nosso livro.
Agora só temos que conseguir patrocinadores para tocar definitivamente o projeto: ele é maior e melhor do que nós imaginávamos!!!!!!!!!!1
Quem tiver alguma indicação para patrocínio favor fazer contato: nós precisamos e agradecemos
Um abraço

18 maio 2006

As tristezas passageiras

Ola amigos

Eu gosto tanto da nossa turma que iniciei, junto com o Baixo e o Gibão, o projeto de escrever um livro sobre o movimento que nos levou a mesma escola. A história da turma, vista a distância, tempos depois, tem uma trajetória que podemos chamar de gloriosa, pois, em um tempo onde os jovens não tinham amplitude de expressão, os meios de comunicação eram censurados e as noticias não eram difundidas com tanta rapidez, os estudantes que fizeram vestibular para a Escola Nacional de Química e não foram classificados (nós) iniciaram um movimento apolítico, sempre em paz e que teve como resultado a criação de uma faculdade pública e o início das aulas 60 dias depois de iniciado o movimento. Isso mesmo: 60 dias depois de iniciado o movimento. Inacreditável mesmo e creio que a maioria dos nossos nunca se deu conta de como o movimento foi rápido. Uma tarefa da qual podemos e devemos nos orgulhar.

O projeto de escrever o livro está em andamento e todo o seu desenvolvimento pode ser verificado neste blog que publica as noticias referentes ao seu andamento.

Na alegria imensa de desenvolver este projeto sinto uma tristeza grande ao constatar que a maioria dos nossos colegas não responde aos nossos pedidos de informações, não visita o blog nem faz comentários a respeito das notícias publicadas. Assim, não podem ver as conquistas que fizemos, se alegrar com os resultados da nossa luta, nem se emocionar com o levantamento de tantas historias bonitas que compuseram a história da nossa turma. Sinto esta tristeza mais pelos que não vêm e não participam desta nova etapa da nossa luta.

Na verdade a alegria de trabalhar neste projeto é muito grande e ofusca a tristeza que é momentânea, passa logo e volto a pedir aos colegas para responderem ao questionário, para visitarem o blog e deixarem mensagens, críticas e sugestões.

É um prazer muto grande fazer parte desta turma e ser amigo de vocês.

Um abraço

17 maio 2006

Epopéia SEOE - 2º quadrante

Caros amigos
Ontem encaminhamos o projeto do livro sobre a nossa turma "Sua Excelência o Excedente - A História da Criação de uma Faculdade Brasileira" para o Ministério da Cultura visando sua inclusão na política de incentivos culturais do Governo Federal - Lei Rouanet.
Ontem tambem entregamos o mesmo projeto à Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro visando sua inclusão na política de incentivos culturais do Estado do Rio de Janeiro - Lei do ICMS.
A aceitação do projeto por alguma ou pelas duas instâncias não se traduz em nenhum recurso vivo para o projeto mas facilita enormemente a captação de recursos em empresas / sociedades / instituições pois permite ao patrocinador deduzir o patrocínio do imposto a ser pago ao governo federal ou estadual.
Assim, amigos, pedimos a todos um pensamento positivo para essa trajetória do projeto e pensamentos e ações no sentido de vislumbrar quaisquer fontes de patrocínio que tenham conhecimento e possam nos indicar para apresentação do projeto. Podemos garantir que o projeto está muito bem feito (contamos com a assessoria de uma profissional em projetos de gestão cultural) e a apresentação para possíveis interessados está muito bonita e, vamos dizer assim, atraente.
Um abraço

11 maio 2006

O Projeto

Ola amigos
Temos excelentes notícias para o nosso grupo de excelencia, resultado dos trabalhos realizados nos ultimos dias, a saber:
1. - O projeto do livro para encaminhamento as areas de incentivo cultural dos governos federal (Lei Rouanet) e estadual (Lei do ICMS) ficou pronto com a assessoria de uma profissional de gestão cultural e será encaminhado brevemente aos dois órgãos responsáveis pela avaliação e concessão do incentivo. Com isso teremos facilitada a tarefa de conseguir patrocínio, tarefa esta que ja estamos iniciando e para a qual contamos com a participação e ajuda de voces: quem tiver alguma indicação por favor faça e de preferência nos facilite o contato e o resto fica ppor conta da gente, leia-se a trinca dos autores de ouro.
2. - Estamos em plenos preparativos para o evento comemorativo dos 40 anos do nosso movimento, da criaçao da Escola de Química na URB e do início das nossas aulas. O pensamento é fazer um jantar em um local muito agradável, com apresentação de noticias do movimento e com a presença de professores e de autoridades da rural que foram importantes em nossa história. A idéia é fazer algo bem simples, sem envolver muitas despesas e cuja maior atração seja a presença do pessoal da nossa turma, que juntos são uma festa.
Participem, acessem, leiam e deem opinioes no blog
excelenciaexcedente.com.br
Um abraço

24 março 2006

Imagens do almoço 1367/2006

Como imagens valem por 1.000 palavras podem se deleitar com a comunicação










Da esquerda para a direita: Odimar, Lagoeiro, Emânuel (faz muito tempo amigos) e Jose Maria